REVIEW PS3 - Blazblue: Calamity Trigger

Primeiramente, me apresento: eu sou Gian – o Sagat, o cara mais vagabundo deste blog. Justificadamente, é claro, porque, como vocês podem ver, o resto dos participantes desse blog são uns “sem-vida” e passam o dia postando aqui. Eu sou um vagabundo virtual, eles são vagabundos reais.

Finalmente, depois de mais de um mês de existência do blog, eu faço meu primeiro post.

Como comentei no podcast, me concentro no vício do videogame, atualmente. E acabo de completar o jogo que, a meu ver, é o grande sucessor de Guilty Gear para nova geração de videogames: BUREIBURU.

Blazblue é “o” jogo de luta 2D para o PS3 e XBOX 360. Como mencionei, ele é considerado sucessor de Guilty Gear por ter sido feito pela mesma produtora, a “Aksys”, e pela mecânica de jogo. A precisão de comandos e o conhecimento dos tipos de defesa, “recovers” e “cancels” são essenciais para que você, nerd do bairro que se acha o máximo por passar sua vida na frente do videogame, no mínimo, não apanhe feio, inclusive do COM.

As opções de jogo são: ARCADE, VERSUS, STORY e SCORE ATTACK.

Os dois primeiros modos são auto explicativos para qualquer pessoa que já jogou um jogo de luta na vida: no primeiro, você batalha por 10 lutas para chegar ao final, assim como nas máquinas de fliperama; e no segundo, você pode lutar a vontade, contra amigos ou contra o computador.

Os diferenciais são o story mode e score attack.

No story mode, para cada personagem escolhido, conta-se a história do personagem e mesclam-se lutas com opções de caminhos, culminando em finais diferentes, como um “visual novel” bastante simplificado e mais curto. Este modo realmente me impressionou. As histórias se intercalam e a Aksys demonstrou um ótimo trabalho na criação da história do jogo, sendo ela bastante elaborada e interessante. Pra mim, que gosta de RPGs, foi um prato cheio um jogo de luta com uma história um pouco mais trabalhada do que “o torneio de luta para decidir o melhor do mundo” ou “todo mundo quer a cabeça do chefão porque ele é muito mau”.

Para os viciados em lutas e na mecânica do jogo, há o score attack. Esse modo é difícil. Não, ele é difícil PRA CARALEO! PQP!

Vamos lá: eu estava jogando com meu personagem de preferência no modo arcade na dificuldade “Hell”, a mais difícil. Nem tinha jogado score attack por achar que fosse um mero modo de pontuação ou algo do gênero. Resolvi testar. FDP! Tomei um couro do primeiro cara. DO PRIMEIRO! Fui pesquisar que diabos era aquilo e descobri que o score attack é o modo COM definitivo: inteligência artificial no máximo, independentemente da opção de dificuldade colocada para jogo.

Não é à toa que você ganha um Gold Trophy quando vence este modo. Ah, e você precisa passar por todas as lutas sem continue. Perdeu, começa do zero novamente.

Para aqueles que não se contentam com o computador, há a possibilidade de se jogar online em lutas que valem para o ranking e lutas amistosas. Como foi minha primeira experiência jogando jogos de luta online, fui surpreendido pelo nível dos jogadores. A galera leva realmente à sério o jogo e faz o conhecimento de qualquer bug e combo infinito ser essencial para você conseguir jogar. O nível de momentos “WTF” quando você joga online é alto e a diversidade de táticas usadas é extremamente proveitosa para que você não “vicie” na mesma técnica que o computador sempre cai, vez que depois de um tempo as táticas da CPU tornam-se previsíveis.

O jogo tem uma série de extras da Galeria que são desbloqueados conforme você avança no jogo. Eu poderia me alongar bastante aqui, explicando cada aspecto do jogo, porque realmente estava viciado no game (Fabio que o diga – Platinum Trophy NICE!), mas o post já está grande pra carilho e serei xingado se escrever mais.

É isso aí, galera. É um jogão. Para quem curte jogos 2D é um prato cheio. Pusta game, pusta história e pusta divertimento.

Aprovado pelo Sagat.

Se alguém quiser alguma informação adicional, é só mandar aí nos comentários.