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domingo, 15 de agosto de 2010

Crítica: A Origem



Chris Nolan prova porque é um dos melhores diretores de Hollywood! Ao final da projeção de A Origem, eu me senti meio anestesiado como se tivesse acabado de acordar de um sonho...

Esse foi meu sentimento ao final do filme, no qual Christopher Nolan mostra sua total evolução e controle para fazer com que prendamos nossa atenção nas mais de 2h30 de filme que terminam em um piscar de olhos!

Dom Cobb(DiCaprio) é um líder que junto de sua equipe invade e rouba informações direto dos sonhos de suas vítimas. Cobb precisa e muito de sua equipe já que cada um tem um participação na ação, como por exemplo um "arquiteto" para construir os elementos do sonhos para que a vítima não perceba nada de errado, um "falsificador" que no sonho finge ser indivíduos chaves para concluir a missão, entre eles Arthur (Joseph Gordon-Levitt) seu braço direito.

Por conta de uma acusação pela morte de sua esposa, Cobb é foragido nos Estados Unidos para onde não pode retornar sem ser preso, porém uma proposta pode fazer tudo mudar, só que a proposta é no mínimo inusitada, ao invés de roubar uma informação, ele terá que inserir uma informação no sonho e sub-consciente do herdeiro magnata Robert Fischer (Cillian Murphy). É com essa motivação que Cobb reúne uma equipe especial para poder concluir a missão e poder voltar aos Estados Unidos e poder rever seus filhos.

Antes de nos levar a mente de Robert Fischer no processo de recrutamento de sua equipe, Nolan vai nos mostrando e jogando informações para que não fiquemos perdidos no meio da viagem, como por exemplo as regras e "níveis" de sonhos nos quais os personagens irão se aventurar, e revela a personagem que pode ser considerado o vilão da história: Marion, a esposa falecida de Cobb, que na verdade se trata do sub-consciente de Cobb tentando atrapalhá-lo.

Chris Nolan usa tudo isso e nos transporta finalmente para a missão, nos fazendo a todo momento questionar aquele universo exibido como se a equipe de Cobb não tivesse apenas que enganar Robert Fischer, mas também convencer o público que aquele sonho realmente pode ser real, é ai que Nolan acerta o tom do filme, as interceptações na aventura vão nos mostrando o quanto aquele universo criado naquele sonho é parecido com os sonhos que realmente temos, situações inusitadas e pessoas aparecendo e desaparecendo, sem mais nem menos em um ritmo alucinante sem nos dar muito tempo pra pensar, outro ponto interessante é o fato de quando se está imerso no sonho, lá se "vive" mais tempo do que no mundo real, o que torna a trama ainda mais interessante quando se insere a questão dos níveis de imersão de sonho e as possibilidades que isto abre para a história do filme.

Muitos podem reclamar que Nolan foi meio simplista na questão de interpretação dos sonhos, porém foram muitos acertos e pouquíssimos erros, Nolan achou o ritmo ideal, trilha sonora afinadíssima com a ótima trilha de Hans Zimmer. E melhor do que tudo isso é mostrar que Hollywood pode sim ter filmes pipoca, mas com inteligência e originalidade!

Nolan se junta a diretores de renome como Spilberg, Scorsese, Peter Jackson, Tarantino, Cameron e até mesmo Shyamalan onde apenas o nome do diretor já é motivo de conferir e confiar na qualidade do filme!

Confira que vale muito a pena!

Atualização 16/08/10: Hehe, acabo de ganhar a promoção do site do filme com Postêr e par de
ingressos que blz! =)




Um comentário:

  1. Parece ser ótimo mesmo, mas ainda nem conferi.
    Quero ir ver lá no Imax, deve ser uma viagem doida né =p

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