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terça-feira, 1 de junho de 2010

Macaíba's Review: Alice no País das Maravilhas

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Finalmente o review do filme da loirinha pinta por aqui!

Quando soube que o Burton dirigiria um filme de 'Alice no País das Maravilhas', fiquei ansioso e empolgadão pra saber que doidera eu veria na tela.
As expectativas aumentaram quando, um bom tempo depois, vi uma imagem do Depp caracterizado de Chapeleiro, e quando soube que seria em Trêis-dê, pensei 'não tem como ser ruim! Será uma viagem lisérgica'.

Finalmente o filme estreou - lá fora primeiro -, e não ví críticas boas.
Eu, que sou pau mandado e Maria-vai-com-as-outras, já me desanimei de ir ver. Mas fui.

Não vou dizer que me surpreendi porque... bom, não me surpreendi.

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Na trama, Alice (Mia Wasikowska) tem quase 20 anos, e um mané que ela não gosta está pra pedir ela em casamento, em uma festa.
No momento em que ele pede, e está todo mundo olhando... ela foge!
Até que ela cai em um buraco, e vai para um lugar em que ela acredita ser um sonho.
Lá, ela encontra o Coelho Branco, os gêmeos Tweedledee e Tweedledum e outros, que discutem se aquela é ou não é a 'verdadeira Alice', que matará o Jaguadart e devolverá o poder que está com a Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) à Rainha Branca (Anne Hathaway).

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Bão... o filme segue mais ou menos um padrão Disney, de heroísmo, bem versus mal, e uma batalha mostrando a superação do bonzinho (ou boazinha, no caso da Alice - e bota boazinha nisso, ela é uma gatinha!) contra o do mal.

Pra não ficar apenas na transposição do livro para as telas (como a própria Disney já fez na animação de 1951), Burton fez algo bacana.
Usando elementos do livro Alice no País das Maravilhas, ele fez uma 'continuação'.
Mas qualquer um que não tenha lido o livro vai entender a história, e quem já leu, vai se sentir como a própria Alice do filme, com uma sensação de 'eu já vi isso, ou algo parecido com isso'.

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O 3D dele é MUITO bom, e ajuda a te deixar doidão, principalmente em algumas cenas com o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março, em que várias coisas acontecem ao mesmo tempo.

Ao ver o traileres, os cartazes e as imagens de divulgação do filme, eu achei que iam focar muito mais no Chapeleiro, por ser o Depp...
Mas um ponto forte no filme é que ele justamente não foca no personagem do Joãozinho Profundo.
Praticamente todos ali tem seus 'momentos de glória'.
A Rainha Vermelha é hilária e muito bem interpretada (eu ria sozinho com os berros de 'off with his head!' que ela dava!); as vozes do Gato de Cheshire (Stephen Fry) e da Lagarta (Alan Rickman) são realmente ótimas, com aqueles sotaques britânicos altamente sécsis e pomposos; os diálogos dos gêmeos são engraçados; e claro, o próprio Chapeleiro é MUITO bom mesmo, com momentos variando entre a loucura total e uns lapsos de sanidade.

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Apesar destes pontos fortes, o filme é um pouco simples demais (ou eu que esperava muito, por ser uma junção de Disney + Burton + (obra de) Carrol).

De qualquer maneira, vale muito a pena ver ele em IMAX, o mundo criado ali é belíssimo.
A única coisa que quebrou mesmo, pra mim, foi [possível SPOILER, mas bem besta] a dancinha escrota do Chapeleiro[/SPOILER] e a maldita música da Avril Lavigne nos créditos finais...



Nota: 7,0

Um comentário:

  1. HAHAHAHAHA Alice Cooper HAHAHAHAHAHAHHA

    Tirando o fato que achei o 3D uma bosta,de resto concordo contigo.

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