Macaíba's Review: Death Note

É isso ae macacada, eu também leio mangá e, neste post, falarei sobre um dos meus preferidos: qualquer hentai Death Note!

Death Note foi publicado em 108 capítulos semanais no Japão, e compilado em 12 volumes, escrito por Tsugumi Ohba e rabiscado por Takeshi Obata. O anime tem 37 episódios.

Conta a história de Raito Yagami (Light é o cacete!), um jovem estudante brilhante e ao mesmo tempo entediado com tudo.
Ele encontra, por acaso, um caderno deixado na Terra por um Shinigami (‘deus da morte’) também entediado, que está a fim de brincar com os humanos.

Diz no caderno que, quem tem o nome escrito nele, morre (por isso o nome ‘Death Note’, dã), então Raito começa a fazer testes. Quando este acredita no poder do Death Note, começa a ‘punir’ quem merece no mundo. Então, ele começa a escrever nomes de criminosos no caderno, para limpar o mundo da merda, torná-lo um lugar melhor.

Mas, para o uso do caderno, tem algumas regras básicas, que ele vai aprendendo ao decorrer da série:

- Para funcionar, quando escrever o nome da pessoa, tem que ter em mente o rosto da mesma, para não matar a pessoa errada;
- Se a causa da morte for escrita dentro dos próximos 40 segundos após o nome ser escrito, assim acontecerá desde que a causa não seja impossível;
- Se a causa da morte não for especificada, a vítima morrerá de ataque cardíaco;
- Após especificar a causa da morte, detalhes dessa podem ser escritos nos 6 minutos e 40 segundos seguintes;
- O humano proprietário do Death Note poderá ouvir e ver o shinigami que foi o dono original do caderno;

Ver as outras clicando aqui.

Assim que a polícia japonesa suspeita de que há um assassino em série, matando criminosos, levando-os a ter ataque cardíaco de alguma maneira, é chamado o maior detetive do mundo: ‘L’.
A partir daí então, segue uma grande e empolgante disputa entre Raito e L, com várias reviravoltas e ótimas soluções.

Raito é filho do chefe de polícia que está na equipe do L, o que faz com que ele tenha acesso a lista de criminosos procurados, e também que saiba o que o L está tramando.
Mas, Raito não sabe o nome verdadeiro, nem o rosto de L, ele não pode matá-lo. E também, como Raito se utiliza de uma arma não-convencional (pô, um caderno? Quem suspeitaria? Huahua), é difícil para o L chegar nele e provar que ele é o assassino.

Devido às mortes dos criminosos, a taxa de criminalidade vai diminuindo, o que leva muitas pessoas a endeusarem este ser misterioso que pune quem faz o mal, chamando-o agora de ‘Kira’ (de ‘killer’, assassino mesmo).

Então, além de a série ser muito bem escrita, ter uma história envolvente, ainda levanta esta questão, talvez um pouco batida, mas, que eu me lembre, inédita em um mangá – e o faz de uma maneira muito boa: é correto aplicar a pena de morte? Os fins justificam os meios? Mesmo com a taxa de criminalidade reduzindo bastante, seria bom viver em um mundo em que, se na concepção de um ser ‘superior’ (seja ele um garoto, com um caderno e um deus da morte do lado dele, seja o governo, seja uma religião ou o que for) você for mal, você merece a morte imediata, para pagar pelos seus atos?

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Como o Raito só mata criminosos, para seus seguidores, ele está fazendo o bem para o mundo. E, como ninguém sabe de onde vem esta ‘força’, não é algo que dá pra fugir, ou enganar, ou ser liberado por bom comportamento – como uma cadeia, um tribunal, e por aí vai... – os ‘maus’ ficam com medo de fazer cagada, e os ‘bons’ se sentem seguros.
Mas ‘L’ e sua equipe acreditam que matar, seja qual for o motivo, é errado, e lutam por isso até o fim.

É interessante também como é retratada a relação entre Ryuuku, o Shinigami, e Raito.
Raito, basicamente, nem liga de ter um deus da morte voando do lado dele o tempo todo, nem tem medo nem nada.

Ryuuku, por outro lado, apesar da aparência demoníaca e doentia, é cativante e engraçado – e sarcástico. Ele tá cagando e andando pra nós humanos ("Matar humanos quando se está no mundo shinigami não tem graça, e se te pegam escrevendo no caderno tiram uma com a sua cara, dizendo que está trabalhando muito. É muito mais divertido daqui.").

Fora que ele é viciado em maçãs. MAÇÃS! É MUITO engraçado ele com crise de abstinência! auheuhea
Outra Shinigami tem nojo de nossas atitudes egoístas e mesquinhas – e ver uma Shinigami, deus da morte, sem sentimentos, pensar assim é tenso ahuehuaea.

Enfim, é uma ótima história policial, com um toque sobrenatural (mas que não apela para o sobrenatural para resolver tudo, até porque o caderno tem suas limitações) com reviravoltas, que te prende do começo ao fim (apesar de eu não gostar de algo que acontece na metade da história, mas nada que comprometa).
Violentamente recomendado por mim.

Nota 9,5.

Fiquem com a 1ª e 2ª abertura:

Ah, e duas fotos da namoradinha do Raito: